Guarujá agora conta com mais uma política no acolhimento e reconhecimento de mães que vivenciam uma jornada diferente na criação de seus filhos. A Semana da Maternidade Atípica, proposta pela vereadora Ariani Paz e aprovada na Câmara Municipal, passa a integrar oficialmente o calendário da cidade.

A lei tem como objetivo dar visibilidade às mães de crianças com deficiência, TEA (Transtorno do Espectro Autista) ou doenças raras, promovendo ações de conscientização, escuta, apoio psicológico, inclusão e valorização da maternidade vivida com desafios únicos, mas também com muito amor, força e resistência.

A maternidade que nem sempre é vista

A proposta nasceu do contato direto da vereadora com mulheres que enfrentam diariamente a sobrecarga, o preconceito e a solidão ao cuidar de filhos que demandam atenção contínua, múltiplos atendimentos e, muitas vezes, enfrentam barreiras de acesso a serviços básicos.

“Essas mães têm jornadas exaustivas, emocionais e físicas, muitas vezes invisíveis. Criar a Semana da Maternidade Atípica é reconhecer essas vivências, abrir espaço para a escuta e, principalmente, para políticas públicas mais humanas e acolhedoras”, afirma Ariani.

Conscientização e políticas públicas

Durante a semana, o município poderá realizar eventos, rodas de conversa, palestras, formações e campanhas educativas que ampliem a empatia e o entendimento sobre a maternidade atípica dentro das escolas, nos equipamentos de saúde e demais âmbitos municipais.

A intenção é que a lei compreenda além da data simbólica e inspire ações contínuas de inclusão, promovendo o debate sobre acessibilidade, saúde mental, rede de apoio e direitos das famílias atípicas.

Um passo importante para Guarujá

A iniciativa reforça o compromisso da vereadora Ariani Paz com pautas sociais e com o cuidado com as pessoas. “Quando a gente cuida das mães, a gente cuida das crianças. E cuidar das famílias atípicas é um ato de justiça social”, completa.

Com a lei sancionada, Guarujá dá um passo importante na construção de uma cidade mais empática, diversa e acessível, onde todas as maternidades possam ser vistas, ouvidas e respeitadas.